Gás de cozinha fica mais caro a partir desta terça (4); saiba quanto

A partir desta terça-feira, 4 de junho de 2024, o preço do gás de cozinha sofrerá um novo reajuste, impactando diretamente o orçamento das famílias brasileiras. A Petrobras anunciou um aumento de 8% no valor do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), mais conhecido como gás de cozinha, o que representa uma elevação de cerca de R$ 5,00 no preço do botijão de 13 kg, comum nas residências.

Motivos do Aumento
O aumento no preço do gás de cozinha está ligado a uma série de fatores, entre eles:

Variação no Preço do Petróleo: O GLP é um derivado do petróleo e, portanto, seu preço está atrelado às flutuações do mercado internacional do petróleo. Recentemente, o valor do barril de petróleo Brent tem apresentado alta, o que impacta diretamente o custo do GLP.

Cotação do Dólar: O preço do gás de cozinha também sofre influência da cotação do dólar. Com a desvalorização do real frente à moeda americana, os custos de importação de insumos e derivados do petróleo aumentam, refletindo no preço final do produto.

Custos Operacionais: A Petrobras justifica o reajuste com o aumento nos custos de produção e distribuição do gás, que incluem desde a extração do petróleo até a logística de entrega aos pontos de venda.

Impacto nas Famílias
O aumento no preço do gás de cozinha afeta diretamente o orçamento doméstico, especialmente das famílias de baixa renda, que destinam uma parte significativa de seus recursos para a compra desse insumo essencial. Para muitas famílias, o gás de cozinha é indispensável para o preparo das refeições diárias, e qualquer reajuste no seu preço gera um impacto significativo.

A elevação do preço do gás pode levar, ainda, a uma pressão inflacionária em outros setores, já que restaurantes, padarias e outros estabelecimentos que dependem do GLP para suas atividades poderão repassar esses custos adicionais aos consumidores finais.

Reações e Medidas
Diversas entidades de defesa do consumidor e representantes de setores sociais já se manifestaram contra o aumento, solicitando medidas do governo para amenizar o impacto. Alguns parlamentares sugerem a redução de impostos sobre o GLP ou a criação de subsídios para as famílias de baixa renda.

Por outro lado, a Petrobras defende que os reajustes são necessários para alinhar os preços internos aos praticados no mercado internacional, garantindo a sustentabilidade econômica da empresa e a continuidade dos investimentos no setor.

Alternativas para a População
Diante do aumento, algumas alternativas podem ser consideradas pelas famílias brasileiras:

Busca por Ofertas: Comparar preços entre diferentes fornecedores pode resultar em economias significativas.
Uso Racional: Adotar práticas de economia, como cozinhar alimentos em maior quantidade e reaproveitar sobras, pode ajudar a reduzir o consumo de gás.
Fontes Alternativas de Energia: Em algumas regiões, o uso de fogões a lenha ou a adoção de fornos solares pode ser uma alternativa viável.
O aumento no preço do gás de cozinha representa mais um desafio para as famílias brasileiras em um contexto econômico já complicado. É essencial que medidas sejam adotadas para minimizar os impactos desse reajuste, garantindo que o acesso a esse insumo básico não comprometa ainda mais a qualidade de vida da população.

 

 

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