A redistribuição da verba publicitária do governo federal provocou uma crise financeira sem precedentes.
A emissora carioca foi por décadas a maior beneficiada na distribuição bilionária dos governo. Em 2017, por exemplo, ficou com 48,5% das verbas.
Em 2018, 39,1%.
Em 2019, teve direito a 16,3%.
A emissora tratou de fazer uma sinergia entre seus veículos de comunicação: jornal, tevê, rádio e internet. E mandou mais de 100 profissionais embora em 2019.
Tratou de mandar embora atores e autores consagrados.
Perdeu o monopólio da transmissão do Brasileiro.
Viu o Esporte Interativo comprar os direitos de vários clubes importantes na tevê a cabo, desbancando o Sportv. Athletico Bahia, Ceará, Coritiba, Fortaleza, Internacional, Palmeiras e Santos são os clubes do EI em 2020.
Não conseguiu fechar os jogos do Flamengo no Carioca em 2022.
A audiência do futebol na tevê aberta caiu 22% nos últimos dez anos.
Não bastasse tudo isso, veio a pandemia, que travou as transmissões de futebol, a participação normal dos patrocinadores, que deverão ter seus contrato prorrogados, sem custo em 2021.
Dentro desse cenário caótico, havia as parcelas pela Copa do Mundo de 2022 que deveria pagar à Fifa.