Eduardo Martins, filho do ministro Humberto Martins, atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
tem contra si uma ordem de bloqueio de até R$ 171,3 milhões.
O valor astronômico sugere o tamanho do rombo e partiu de uma determinação do juiz Marcelo Bretas.
O advogado é um dos investigados da Operação E$quema S, que apura desvios e esquema de lavagem de
dinheiro realizado pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
Entre todos os investigados, só dois tiveram bloqueios superiores a Eduardo.
O advogado Cristiano Zanin, R$ 237,3 milhões. E o próprio Orlando Diniz, o delator, com R$ 306,5 milhões
Eduardo Martins é acusado de inúmeros crimes. Estelionato, peculato, tráfico de influência, exploração de
prestígio, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O bloqueio de bens dos investigados visa ressarcir a Fecomércio, o Sesc e o Senac do Rio de Janeiro, que
eram controlados pelo delator, Orlando Diniz..
No total, foram bloqueados 2,5 bilhões de reais, de todos os investigados.
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