OPINIÃO: A Família é a base e Deus é o centro de tudo!, Por Dr. Gladstone Silva, advogado

Vi hoje uma matéria no Jornaleco esquerdopata “El País”, versão tupiniquim, na qual uma cidadã lá diz a seguinte Eureca: “O casal não é mais o centro de tudo!” (sic).

É preciso esclarecer a esta cidadã, assim como aos hedonistas jornaleiros deste conhecido periódico que publicaram a referida matéria, que há um grave erro nessa frase idiota dessa cidadã, insignificante no mundo dos seres vivos, posto que nem o casal, nem o homem, nem a mulher, nem o gay, nem a lésbica, nem o trabalho, nem os filhos, nem a esposa, nem mesmo o sol, a lua, ou as estrelas e nem mesmo a vida humana é o centro de tudo.

Deus é o centro de tudo!!! Nada mais é, e ninguém mais!!!

Contextualizando a questão, caro leitor, informa-se que a matéria fazia uma digressão sobre o espontâneo e noviço fenômeno social da liberdade humana, de não mais se restringir ao modelo tradicional que foi por nós herdado da relação conjugal entre um Homem e uma Mulher, ou seja, a matéria dizia respeito à prática hodierna de manutenção de relações conjugais ou não entre mais de duas pessoas, sejam elas do mesmo gênero sexual ou não; o que vem sendo difundido e defendido por pessoas supostamente progressistas. Estão nomeando isso hoje de “poliafetividade”.

Respondendo a alguns interlocutores do Facebook, mais ávidos por boas respostas à indagações frívolas de quem aposta neste caminho perigoso, não pude deixar de me acostar aos parcos conhecimentos por mim adquiridos em exaustivos estudos empíricos da vida e pela leitura dos livros espiritualistas dos Vedas hindus, do Corão islâmico, da Torá judaica e da Bíblia Cristã, assim como por meio da teosofia, e manifestei-me dizendo que quem perverte a sua própria vida para contemporizar com caminhos que, aos seus próprios olhos, se lhes parecem convenientes e atraentes, mas que contêm um apelo à uma ousadia de conduta, cuja repercussão é desconhecida no âmbito espiritual, assume os riscos de suas opções e decisões por mais insignificante ou importante que seja a pessoa, pois tudo tem ou gera frutos positivos ou negativos para a sua existência material; cujos frutos só serão descobertos ou vividos no futuro quando não há ou não haverá mais meios de voltar atrás quanto àquilo que se fez, se optou ou se decidiu no passado.

Respeito, peremptoriamente, todas as liberdades humanas mas reconheço as leis divinas como sendo tão importantes quanto as leis da física que Ele mesmo criou; sendo-me cediço que quem pula de um prédio de 20 (vinte) andares vai infringir a lei da gravidade, se esborrachando fatalmente no solo, salvo se o fizer com um bom paraquedas.

Somos e fazemos o que queremos e bem entendemos porque esse direito ou favor Ele, Deus, não nos negou, mas desse direito tiraremos benefícios e/ou malefícios, inexorável e inevitavelmente.

Denomina-se Deus, no senso comum dos incautos, como sendo “Amor” mas se faz relevante aclarar para todos que Amor e Justiça andam sempre juntos porque, do contrário, não seria amor. Basta analisar a conduta de um pai ou uma mãe relapso(a) para com a criação de um filho se não repreender ou discipliná-lo(a) para a correção dos seus erros e deixar que o mundo, com seu rigor impiedoso, o faça por ele em decorrência da sua negligência.

Não existe amor divino sem se punir o mal praticado e esse senso unilateral de amor indulgente é equivocado. Deus não pune a pessoa mas apenas o mal que esta praticou nela mesma; e isso por causa das Suas leis e decretos indeléveis e imutáveis que controlam o firmamento e tudo o que existe, de modo que é a própria pessoa que se pune e não Deus. É a chamada Lei da semeadura ou do retorno, como queiram.

A ótica humana, por outro espeque, contaminada pela “parcialidade e pela conveniência” para o julgamento das coisas e de pessoas, inclusive de acordo com os nossos interesses, não é seguida por Deus e, outra coisa: nem tudo que há de mau neste mundo é julgado ou não é perdoado por Ele. Há coisas que passam impunes aqui na terra ou num primeiro momento da vida do ser humano mas sempre vem a recompensa pelo bem ou pelo mal que fizermos nesta ou noutra vida, seja por ato volitivo de ação ou omissão.

Noutro espectro, não podemos olvidar que a nossa análise humana, limitada e afetada pelo nosso ego, é falível e, muitas vezes, enganosa sobre o que seja certo e errado, dependendo da influência que temos recebido de nossas experiências passadas e das expectativas da vida para o futuro.

Deus, por outro lado, não vive na nossa cronologia terrena, mas no cairós da infinita sabedoria eterna.

Portanto, nem sempre o que julgamos certo vai estar necessariamente em desacordo com o julgamento de Deus nem, tampouco, o contrário mas sempre não conseguiremos entender a lógica de justiça e do juízo divino quanto aos contextos da vida neste mundo.

Somos limitados e contaminados pelo erro ou pelo pecado, como queiram ver, e isso nos impede de compreender as coisas com a clareza da perfeição de Deus, seja Ele entendido pelo espectro antropomórfico ou de força espiritual universal que controla todas as coisas como soberanamente bem entende e quer, pois é Ele quem realiza em nós tanto o querer como o realizar, segundo o beneplácito da sua vontade.

Escrevo este texto reflexivo tanto para deístas como para teístas, uma vez que a verdade quanto a existência antropomórfica ou meramente de uma inteligência espiritual que governa o universo se manifesta silenciosamente apenas pela natureza e pelos astros do universo e, de forma física ou material, apenas por meio de ensinamentos teosóficos e/ou teológicos, os quais, uma vez bem capitados pela inferência individual de cada um, através dos próprios sentidos dos quais o ser humano é possuidor, este é quem vai definir quem ou o quê é esse Deus em torno de quem tudo existe e para quem tudo serve com vistas a consecução do Seu eterno propósito espiritual infalível e justo.

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