PANDEMIA: Álvaro Dias diz que o “limite chegou” e que decreto conjunto com o Estado foi necessário para situação não ficar “incontrolável”

Em entrevista coletiva no começo da tarde desta quinta-feira(18), o prefeito de Natal , Álvaro Dias(PSDB), defendeu a necessidade do decreto de isolamento rígido publicado em conjunto com o governo do estado, e disse que haverá fiscalização para cumprimento das medidas. Na ocasião, o chefe do executivo municipal afirmou que tentou ao máximo manter o comércio funcionando, mas considera que o sistema de saúde chegou à beira de um pré-colapso.

“Ninguém mais do que eu quis preservar o comércio funcionando, preservar os empregos, preservar as atividades econômicas, mas chega um momento que tudo tem limite. O limite chegou. É preciso preservar a vida das pessoas. O momento é grave, é difícil, a situação está complicada, nós estamos no pré-colapso e essas medidas são necessárias para controlar a situação, senão fica incontrolável”, disse.

Álvaro Dias ainda reconheceu que as medidas causam dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo, considerou que, as perdas econômicas podem ser revertidas, enquanto as vidas perdidas não podem ser recuperadas. De acordo com o prefeito, se nenhuma medida fosse tomada, o sistema de saúde chegaria a um colapso, não podendo mais atender pessoas com Covid-19 ou outras doenças.

“É preciso que as pessoas tenham consciência da gravidade do momento que estamos passando. O vírus sofreu mutações, é mais resistente, é agressivo, ele provoca uma doença de uma gravidade maior do que vinha acontecendo. Eu sei que nós vamos criar e provocar dificuldades fechando o comércio e algumas atividades não essenciais. Mas é importante que todos tenham consciência que as dores maiores, os sofrimentos maiores, seriam acarretados com as mortes que adviriam dessa irresponsabilidade se nós não tomássemos essa medida. Eu sei que não é fácil. Mas a dificuldade financeira se recupera depois. Vidas, nunca mais”, declarou.

O decreto tem validade do próximo sábado (20) até o dia 2 de abril.

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