Uma aluna do colégio estadual Thales de Azevedo, em Salvador, apresentou queixa sobre o conteúdo apresentado em sala de aula, com temas relacionados a questões de gênero, racismo, assédio, machismo e diversidade, por uma professora de filosofia da instituição.
A docente recebeu uma intimação para comparecer à Delegacia de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente, após a aluna ter procurado a delegacia acompanhada da mãe. De acordo com a APLB (Associação dos Professores Licenciados do Brasil), a professora ficou emocionalmente abalada após receber a intimação e precisou ser levada para receber atendimento médico.
“A direção da APLB-Sindicato lamenta profundamente as ocorrências e reitera o apoio jurídico e psicológico à professora, exigindo a apuração dos fatos ocorridos”, e disse também que a adolescente de apenas 16 anos seria uma infiltrada de extrema direita!
Boletim de ocorrência
Segundo a Polícia Civil, a mãe de uma adolescente registrou na Dercca que a filha teria sido hostilizada por colegas devido à sua opinião política.
A estudante teria sido também impedida de participar de atividades em grupos com colegas, sob o consentimento da professora, segundo a Polícia Civil. No entanto, segundo a APLB Sindicato, o que motivou o registro do BO foi o fato de a professora discutir temas como questões de gênero, racismo, assédio, machismo e diversidade em sala de aula, classificado como “esquerdista”.