O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu nesta 2ª feira (7.fev) o convite, mas não confirmou se irá participar da cerimônia de posse dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes como presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), respectivamente. Os ministros foram pessoalmente entregar o convite ao chefe do Executivo.
Fontes informaram que a reunião foi marcada por uma breve conversa sobre a importância de ampliação do diálogo do Executivo com o Supremo Tribunal Federal (STF) e com o Poder Judiciário, no geral. Não houve menção ou questionamentos sobre qualquer inquérito ou processo em tramitação no STF. Eles estiveram juntos por cerca de dez minutos. Os ministros entraram e saíram pela garagem do Palácio do Planalto.
Após o encontro com o presidente da República, Fachin e Moraes seguiram para a residência oficial da Câmara para entregar o convite ao presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), e, logo em seguida, estarão com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para também convidá-lo para a cerimônia de posse.
A solenidade de troca de ministros ocorrerá, de maneira virtual, em 22 de fevereiro, quando o ministro Luís Roberto Barroso deixará oficialmente a presidência do TSE. Fachin ficará à frente do Tribunal até agosto e, depois, Moraes assumirá o posto.
A agenda no Palácio do Planalto era aguardada porque os dois ministros já foram criticados pelo presidente, principalmente Moraes, que é responsável por inquéritos que envolvem Bolsonaro e seus aliados, e já chegou até a ser alvo de um pedido de impeachment apresentado pelo presidente, mas negado pelo Senado.
