Após o governador Renan Filho (MDB) usar as redes sociais na manhã desta terça-feira (31), para anunciar a primeira morte no Estado causada pelo novo coronavírus, a família da vítima – também pelas redes sociais – desmentiu a informação.
Segundo o governador, um homem de 63 anos, que morava em Alagoas há seis meses, após chegar do Acre, não tinha histórico de viagem e estava internado com respiração artificial em leito de tratamento intensivo na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche, na região sul de Maceió.
Horas após, a nora da vítima – Mikayla Souza – divulgou que o sogro morava em Maceió há cinco anos – versão diferentemente da do governador – e que ele era diabético e esteve várias vezes na UPA do Jacintinho, onde foi diagnosticado com pneumonia e medicado. Segundo ela, cinco dias depois, ele teve uma piora, morrendo na UPA do Trapiche.
Ainda na mensagem, a mulher afirma que a família tentou a transferência do idoso da UPA para um hospital, mas não obteve sucesso.
“Lutamos por uma vaga na UTI sem sucesso. Quero dizer que o senhor governador está em busca de mídia […] sua equipe anda mal informada. Acabamos de ir na UPA novamente e ele alegou que não chegou o resultado”, diz um trecho do comentário.
No começo da tarde o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, disse em entrevista à TV Ponta Verde que o resultado do exame do idoso deu positivo para o coronavírus.