O Macabro Pico da Epidemia e o Vírus da Corrupção

Ao ver o dinheiro público a turma se anima e parte para cima com voracidade. O Governador Witzel colocou em segredo os gastos de 837 milhões com hospitais de Campanha. No Amazonas, uma ação judicial suspendeu a licitação que contratou um hospital. Em Itajaí, Santa Catarina, também.

Ano de eleição todo mundo político quer uma parceria do público com grupos privados, uma relação que, mal fiscalizada, pode levar aos maiores escândalos financeiros.

Tem se vendido muita mistificação e criado cenários tenebrosos para justificar abusos. Abusos policialescos de governadores e prefeitos mandando prender cidadãos que estavam em praças ou caminhando em calçadões na praia. Uma demonstração autoritária, vergonhosa e mentirosa, como se a possibilidade de contágio, ausente nas situações mostradas, pudessem justificar essas exibições grotescas de poder.

O outro abuso é a busca, a qualquer custo, de se construir na cabeça das pessoas uma situação de terror que possa facilitar o derrame do dinheiro público, onde bem entenderem.

Todas as ações judiciais do Sindicato dos Médicos visam garantir lisura no emprego do dinheiro público e evitar que o pico da epidemia coincida com um pico de corrupção. O preço da boa aplicação dos recursos públicos é a eterna vigilância.

O Novo Coronavírus merece todo cuidado. As formas de combatê-lo e derrotá-lo são questões de vida ou morte, mas o pico da epidemia não pode despertar o vírus da corrupção. Seria o fim do mundo.

Geraldo Ferreira,
Presidente do Sinmed RN.

O Pico da Epidemia e o Vírus da CorrupçãoAo ver o dinheiro público a turma se anima e parte para cima com voracidade. O Governador Witzel colocou em segredo os gastos de 837 milhões com hospitais de Campanha. No Amazonas, uma ação judicial suspendeu a licitação que contratou um hospital. Em Itajaí, Santa Catarina, também. Ano de eleição todo mundo político quer uma parceria do público com grupos privados, uma relação que, mal fiscalizada, pode levar aos maiores escândalos financeiros. Tem se vendido muita mistificação e criado cenários tenebrosos para justificar abusos. Abusos policialescos de governadores e prefeitos mandando prender cidadãos que estavam em praças ou caminhando em calçadões na praia. Uma demonstração autoritária, vergonhosa e mentirosa, como se a possibilidade de contágio, ausente nas situações mostradas, pudessem justificar essas exibições grotescas de poder.O outro abuso é a busca, a qualquer custo, de se construir na cabeça das pessoas uma situação de terror que possa facilitar o derrame do dinheiro público, onde bem entenderem. Todas as ações judiciais do Sindicato dos Médicos visam garantir lisura no emprego do dinheiro público e evitar que o pico da epidemia coincida com um pico de corrupção. O preço da boa aplicação dos recursos públicos é a eterna vigilância. O Novo Coronavírus merece todo cuidado. As formas de combatê-lo e derrotá-lo são questões de vida ou morte, mas o pico da epidemia não pode despertar o vírus da corrupção. Seria o fim do mundo.Geraldo Ferreira,Presidente do Sinmed RN.

Publicado por Sinmed RN em Sexta-feira, 17 de abril de 2020

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