Escolas de samba do Rio dizem que só vão desfilar em 2021 se houver vacina contra a Covid-19

A sete meses da data reservada para o carnaval, a incerteza ainda dá o tom no mundo do samba. Por conta da pandemia de coronavírus, pouco se sabe sobre a festa do ano que vem. Por conta da pandemia de Covid-19, grandes escolas do Rio, cujos representantes vão se reunir hoje na Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), adiantaram ontem ao EXTRA que não desfilarão em 2021, a menos que seja desenvolvida uma vacina. Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, Vila Isabel, Beija-Flor e São Clemente vão votar juntas pelo adiamento da festa por tempo indeterminado.

A possibilidade de transferência da data de início da folia de 14 de fevereiro para meados do ano que vem já não parece uma opção segura aos olhos de dirigentes. As agremiações lembram que dependem do trabalho de centenas de pessoas fechadas em barracões para confeccionar fantasias e carros alegóricos. Uma das hipóteses estudada seria transferir os desfiles para os feriados da Semana Santa, em abril, ou de Corpus Christi, em junho. A mudança no calendário está sendo capitaneada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que defende uma solução conjunta para todos estados do país.

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