EDUCAÇÃO BRASILEIRA: FÁBRICA DE CAMARADAS E IDIOTAS ÚTEIS, POR PAULO CHENG

Não há dúvidas de que o progresso de um país depende de uma boa educação para as crianças. Nos últimos anos se começou a discutir se o sistema educacional estatal é a única saída para educar as crianças, e tem se falado bastante de educação domiciliar (homeschooling), à distância e em cooperativas de ensino. Mas esse ainda é um movimento pequeno e o centro do debate educacional ainda é o sistema público de ensino e seu financiamento.

Para quem acompanha o assunto, já está mais do que claro que para a esquerda o sistema educacional tem duas funções principais: dar emprego a militantes adultos e formar pequenos militantes de esquerda. É por isso que o programa Escola Sem Partido ganhou tanta popularidade e é tão combatido pelos professores militantes e sindicalistas, afinal quebra uma das pernas do que eles entendem por educação.

Se os professores militantes e sindicalistas realmente estivessem preocupados com a qualidade do ensino, a primeira coisa que eles apoiariam seriam avaliações de desempenho dos professores, mas eles fogem de avaliações como o diabo foge de Cristo. Qualquer olhar mais apurado para o desempenho dos professores vai revelar que boa parte deles vive de licença, faltam às aulas, não passam toda a ementa aos alunos, fazem avaliações superficiais, fazem militância política em sala de aula, enfim, fingem que ensinam enquanto os alunos fingem que aprendem.

É claro que o professor é uma das profissões mais insalubres nos dias de hoje, visto que os alunos não querem aprender, estão na sala de aula a contragosto, não veem vantagem em saber o que está sendo ensinado, além de terem baixíssimo nível moral e um desrespeito generalizado pela figura do professor. Porém, mesmo sabendo disso, o foco dos sindicalistas e professores militantes não é a modernização do sistema de educação, não é o enriquecimento cultural e comportamental dos alunos, não é a busca de uma mudança de percepção dos alunos da escola e dos professores, eles querem mais verba, mais dinheiro, o que eles chamam de valorização da educação e do professor. Hoje o país gasta em torno de 6% do PIB na educação, um dos maiores percentuais do mundo.

Em contrapartida, nas avaliações de desempenho escolar ele está entre os piores do mundo. Não é colocando mais dinheiro que a situação vai mudar, é urgente essa mudança de mentalidade de que a educação está ruim porque falta dinheiro. Não há como melhorar a qualidade do ensino sendo que é impossível medir a qualidade dos professores, premiar os melhores e dispensar os piores. É assim que funciona o ciclo de melhoria em qualquer organização: se não dá pra tirar os piores elementos, não é possível melhorar. É claro que existem professores dedicados, que amam a docência, se procupam com os alunos e não são militantes de esquerda. Só que esses não têm coragem de se expor, de se levantar contra o susos que os sindicalistas fazem da bandeira da “educação” para seus próprios interesses, é uma briga muito grande para se comprar e com pouquíssima garantia de vitória.

É preciso expor as verdadeiras intenções dos sindicalistas e professores militantes ao público, que é tão somente manter seus empregos, sugar a máquina pública e disseminar militância esquerdista, não importando com o baixo aprendizado dos alunos, visto que, tal emburrecimento já é algo programado previamente dentro da cartilha da grade de programação de tais docentes, ao invés de ensinar português, matemática, geografia ou história, tais professores, com a cartilha freireana nas mãos, se preocupam em passar ‘conteúdos’ como mais-valia, socialismo vs capitalismo, luta de classes, defesa das ‘minorias’, revolução do proletariado, etc. e assim, gera-se uma nova leva de alunos sem preparo algum, sem conhecer contas simples matemáticas, sem ler um texto entendendo o conteúdo, sem fazer uma redação com coesão, coerência e com mínimos erros ortográficos, enfim, uma geração de analfabetos funcionais, mais preocupados com causas sociais do que com conhecimento e alta cultura.

O estrago que a esquerda fez com a educação brasileira deve ser combatido de dentro para fora, com um novo modelo de ensino que traga de volta o conhecimento, o anelo pelo saber, os conteúdos básicos como português, matemática, geografia, etc., um melhor preparo de docentes sem serem militantes, tanto esquerdista como direitista, sem a apelação do tal ‘direito de cátedra’, que, ao contrário do que muitos pensam, direito de cátedra não é a autonomia do professor em ensinar o que lhe der na telha, mas alternar os métodos de ensino adequando á realidade intelectual e cognitiva de seus alunos, contudo, passando o conteúdo sadio para fazer crescê-los em conhecimento e cultura.

Porém, essa desintoxicação levará anos, e até décadas, visto que, todo o sistema educacional, desde as bases até as universidades foram tomadas pelo marxismo cultural desde a década de 60, e o desafio é hercúleo, porém, necessário.

Foto extraída da internet

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