STF absolve deputado petista investigado pela Lava Jato

Apontado pela operação Lava Jato por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, o deputado petista Vander Loubet, do Mato Grosso do Sul, foi absolvido por unanimidade pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Junto com ele foram absolvidos o cunhado do deputado, Ademar Chagas, e o ex-assessor do senador Fernando Collor, Pedro Paulo Leoni Ramos.

Os cinco ministros do STF alegaram que a PGR não conseguiu comprovar a participação dos acusados nas fraudes. Loubet faz parte do primeiro grupo de políticos investigados pela Lava Jato com inquérito aberto em março de 2015 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A denúncia contra o petista foi apresentada em dezembro do mesmo ano.

Segundo a denúncia da PGR, o grupo teria recebido propina de pouco mais de R$ 1 milhão por meio do doleiro Alberto Youssef , por ordem do empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, entre 2012 e 2014. Na época, a nomeação de diretores para a empresa era feita por Collor e Loubet.

O dinheiro seria usada para que Pedro Paulo pagasse uma dívida contraída com Ademar da Cruz, que é cunhado de Vander. Parte dos recursos foi entregue em espécie no escritório do advogado e a outra foi enviada para diferentes contas bancárias de pessoas que deram suporte à candidatura de Loubet à prefeitura de Campo Grande em 2012.

A denúncia diz que o dinheiro era entregue em espécie, por meio de terceiros; por transferências bancárias para empresas ou pessoas indicadas pelos beneficiários; por transferências para contas no exterior; e por doações oficiais de campanha. Por um esquema fraudulento, Vander Loubet teria recebido recursos de Pedro Paulo Leoni Ramos, que atuava na gestão de fundos de investimentos e de recursos junto à BR Distribuidora.

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