Presidente Trump recebeu oficialmente mais votos do que Barack Obama

A confusa e disputada eleição presidencial americana de 2020 entrará nos livros de registros por algo mais do que o número de ações judiciais geradas pela decisão de muitos estados de adotar cédulas em massa pelo correio. O Presidente dos EUA, Donald Trump, se tornou o primeiro presidente em exercício com 70 milhões de votos, com um total de 70.812.803 em declarações incompletas e não-oficiais publicadas na Fox News na tarde de domingo (8).

Ele também passou à frente do ex-presidente Barack Obama, que recebeu 69.498.516 votos na eleição presidencial de 2008, de acordo com a Comissão Eleitoral Federal. A marca de Obama foi o recorde de qualquer candidato presidencial até esta eleição.

O Presidente Trump relatou sua conquista no Twitter e também compartilhou sua afirmação de que os votos conquistados por ele deveriam ter sido o suficiente para vencer.

Obama não foi capaz de superar o recorde de Trump quando concorreu em 2012, totalizando 62.615.406 quando derrotou o candidato republicano Mitt Romney, atualmente senador dos EUA por Utah, de acordo com a NBC.

Em 2016, Trump venceu as eleições com 62.984.828 votos , de acordo com a Comissão Eleitoral Federal. Isso não apenas coloca Trump à frente de Obama, mas também à frente de outros republicanos no voto popular. Romney recebeu cerca de 59 milhões de votos, de acordo com a NBC. Já o ex-presidente Ronald Reagan, em sua vitória esmagadora em 1984, obteve pouco menos de 54,5 milhões de votos, segundo o The New York Times

Biden contabilizou nesta eleição 75.215.986 votos na tarde de domingo; uma margem de voto de 4.401.183 sobre Trump. No entanto, um olhar mais atento para o número mostra que tirar apenas um estado daria a Trump a vitória no voto popular. Na Califórnia, Biden teve uma vantagem de 9.163.725 votos contra 4.741.191 de Trump, uma margem de 4.422.534. Assim, tirando a margem de Biden na Califórnia, ele estaria atrás de Trump no total de votos populares para os outros 49 estados.

Batalha judicial

Segundo a Axios, o resultado final das eleições de 2020 será oficializado somente depois que todos os procedimentos legais forem concluídos a respeito das diversas suspeitas de fraude eleitoral, que a campanha de Trump agora pretende litigar em vários estados do país.

Na Pensilvânia, Ron Hicks está liderando o esforço jurídico. No Arizona, Kory Langhofer, ex-advogado para a transição de Trump em 2016, servirá como advogado principal. Na Geórgia, o deputado Doug Collins estará liderando os esforços de recontagem da campanha.

“Durante a recontagem, estamos confiantes de que encontraremos evidências de cédulas colhidas indevidamente e outras irregularidades que provarão que o Presidente Trump venceu na Geórgia de forma justa novamente em seu caminho para a reeleição como Presidente”, disse Collins.

A equipe de Trump também redistribuiu 92 funcionários da Flórida para a Geórgia, dobrando seu efetivo no estado.

A equipe liderada pelo diretor de comunicações de Trump, Tim Murtaugh, se transforma agora num centro de comunicação para as ações desta fase de batalha judicial. Ele vai organizar “comunicados regulares de imprensa, comunicados sobre ações legais e, obviamente, coisas como temas a serem abordados em público e agendamento de entrevistas em redes de televisão”, disse um conselheiro da equipe à Axios.

Um dos advogados do Presidente Donald Trump, Rudy Giuliani, disse no domingo (8) no programa de Maria Bartiromo, na Fox News, que conceder a vitória ao democrata Joe Biden neste momento seria um erro.

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