“Quem quer dinheiro?” Qual é o tamanho da fortuna de Silvio Santos? Apresentador fez 90 anos neste sábado!

Camelô, radialista, comerciante, apresentador e jovem. Maior nome vivo da televisão brasileira, Señor Abravanel, muito mais conhecido como Silvio Santos, completa 90 anos neste sábado 12. O menino que nasceu em uma família comum no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, construiu um verdadeiro império ao longo de sete décadas de carreira no rádio e na TV.

A fortuna atual do “patrão” é estimada em R $ 1,9 bilhão. De acordo com a revista Forbes, ele é a 179ª pessoa mais rica do país em 2020, uma posição invejável, mas abaixo do que ele já conquistou. A estreia de Silvio Santos na lista de bilionários da publicação aconteceu em 2013. Naquela ocasião, o patrimônio líquido do surgimento de R $ 2,67 bilhões e ele ocupava o 59º lugar sem classificação. Ou seja, nos últimos sete anos, o patriarca da família Abravanel perdeu 28% de sua riqueza, o equivalente a R $ 740 milhões. 

O ano “mais difícil” para as finanças do apresentador na última década foi 2018, quando o império dele foi avaliado em “apenas” R $ 1,21 bilhão. A ascensão de Silvio foi muito rápida. Durante a adolescência, ele pensava em como ganhar dinheiro para ajudar a mãe, Rebeca. O pai, Alberto, gastava boa parte do que ganhava em jogos. 

Em uma família de cinco irmãos, Senor Abravanel passou a vender porta-documentos e canetas nas ruas do Rio de Janeiro em 1946, época em que se dividia entre o trabalho e a escola. Aos 18 anos, quando ainda era câmelo, foi chamado para servir na Escola de Paraquedistas do Exército.

 Nos domingos de folga, começou a trabalhar de graça como locutor em rádios, mas sem deixar a veia de comerciante de lado. Sem trajeto de barca até uma estação de Niterói, Silvio Santos teve a ideia de virar um tipo de corretor de anúncio pelo alto-falante e começou a ganhar dinheiro fazendo propaganda no transporte. 

Aos 20 anos, se mudou para São Paulo e, depois de tentar alguns negócios, embarcou de vez no rádio. A importância de Manuel de Nóbrega Ainda com um salário baixo, foi contratado pela Rádio Nacional em 1954. Ganhou o apelido de “peru que fala”, por ficar vermelho quando se envergonhava. Foi na emissora que criou uma amizade com Manuel de Nóbrega (1913-1976) .

 O pai de Carlos Alberto de Nóbrega concedeu a Silvio o negócio que o acompanhado até hoje: o Baú da Felicidade. O fundador da Praça da Alegria (1956-1978) havia criado o sistema de carnê, mas estava tendo prejuízo. 

Como confiava em Silvio Santos, resolveu passar a administração para ele. Deu certo. O agora dono do SBT tirou a empresa do vermelho e chamada o Baú como um presente de Nóbrega. Em 1959, o apresentador registrou a companhia e passou a operar na rua 13 de Maio, em São Paulo. 

Para impulsionar a venda de carnês, Silvio alternativa propaganda do negócio em mostra nenhum circo e contínuo com os anúncios ao ingressar na televisão – metodo que utiliza até hoje. Sua estreia na tela foi na TV Paulista, onde apresentou o Vamos Brincar de Forca. A TV Paulista passou a ser a TV Globo em 1965, e Silvio Santos continuou como funcionário da emissora da família Marinho até 1976, quando não teve o seu contrato renovado.

O apresentador que virou dono O animador levou seu fiel público para a TV Tupi e para a recém-criada TVS e dificultou a vida da Globo aos domingos a partir de então.

 Em 1981, o senor Abravanel, que já tinha toda uma estrutura de negócios com o Baú, ganhou um concessão de mais quatro canais, que juntos passaram a formar o Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT. No quesito audiência, a Globo sofreu até 1989 com a concorrência de Silvio Santos aos domingos . 

A situação só mudou após a contratação de Fausto Silva, que apresenta o Domingão do Faustão até os dias de hoje. Ou seja, Silvio Santos demorou 13 anos para deixar uma condição de camelô e se tornar, de fato, ou dono de uma empresa de sucesso. E foram aproximadamente 20 anos para acumular a função de apresentador e o dono de uma das maiores emissoras do país.

Entre negócios frustrados, o mais famoso deles o Banco Panamericano, o Grupo Silvio Santos ainda se mantém como um império de 30 empresas mais de 60 anos depois da consolidação do Baú da Felicidade.

Além do SBT, o conglomerado administra companhias como a Liderança Capitalização (da Tele Sena), a Jequiti Cosméticos, o Hotel Jequitimar e a Sisan Empreendimentos Imobiliários. O menino nascido na Lapa levou a pergunta que virou bordão bastante a sério:

“Quem quer dinheiro?”.

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