EITA!!! Professores jogam lama na ‘Toga da Justiça’, tripudiam do Judiciário e prosseguem com greve ilegal em Natal (RN)

Nem na atualidade, no passado recente ou nem tão recente assim, o Poder Judiciário do Rio Grande do Norte foi tão humilhado quanto agora, diante da greve dos professores da rede municipal de ensino da cidade do Natal.

Uma categoria, que deveria dar bom exemplo às novas gerações de estudantes, ensinam a desobidiência civil, o descumprimento da lei e o desrespeito aos poderes constituídos.

Com uma única tacada, os professores jogam lama na ‘Toga da Justiça’, desmoralizam o Judiciário potiguar e transformam em ‘papel higiniênico’ a sentença do eminente desembargador Virgílio Macedo Júnior, que determinou o retorno imediato dos grevistas à sala de aula.

Mesmo diante do prejuízo de milhares de alunos – privados de terem acesso ao conhecimento e ao saber -, a greve continua, enquanto sindicalistas, em período pré-eleitoral, fazem da Justiça potiguar – guadiã dos direitos individuais dos cidadãos  e da própria constituição – uma “maldita Geni“: aquela que é ‘feita para apanhar, que é boa de cuspir’.

É legitimo e deve ser exercido sempre que necessário o direito de uma categoria de reivindicar melhores condições salariais para prover com dignidade o sustento de seus familiares.

O que é imoral e ilegal são educadores afrontarem a Lei, sitiarem orgãos públicos, se negarem a exercer a arte do diálogo e sentarem-se  à mesa com as autoridades municipais, em busca de um consenso que cesse o prejuízo que a greve tem causado aos estudantes da rede municipal de ensino.

A Prefeitura de Natal  já sinalizou que recebe os professores-sindicalistas, desde que esses permitam que os educadores retornem às aulas.

Mas, os ‘professores-sindicalistas’ não querem e alegam que não há diálogo sem compromisso de ‘dinheiro no bolso’.

Os alunos que se lixem.

Apesar de a Prefeitura do Natal afirmar e reafirmar, de forma categórica, que os professores em Natal já recebem acima do piso nacional da categoria.

Enfim….

A greve continua, inclusive, ‘tratorando’ o Poder Judiciário.

O nobre desembargador Virgilio Macêdo é reconhecido por sustentar a sua atuação de magistrado sob os  pilares de sua formação humanística, capacitação e experiência profissional.

Talvez, em sua sentença, o nobre desembargador tenha pecado por excesso de benevolência, ao aplicar para uma organização sindical altamente capitalizada, apenas uma pena de multa diária, no caso de não retorno às aulas.

Multas essas que, aliás, são geralmente “perdoadas” nas mesas de negociação.

Um fato é líquido e certo: se ao invés de multa por descumprimento de decisão judicial, a sentença fosse a prisão domiciliar de líderes que se rebelam contra a lei e a própria justiça, os professores já estariam de volta à sala de aula e, certamente, com conquistas obtidas através do diálogo.

Em certos países totalitaristas de Esquerda, cujo regime de governo a “galera” do sindicalismo profissional tanto aplaude, uma prisão domiciliar, por fazer de uma determinação judicial objeto de piada, seria o mínimo a acontecer.

E assim caminha a humanidade.

Parece que chegamos a uma nova era, na qual decisão da justiça não se cumpre, se joga no lixo.

Lamentáveis esses novos tempos.

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