Comissão de Ética abre investigação de ministro da CGU em caso sobre Odebrecht

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu uma investigação preliminar para apurar possível conflito de interesses do ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinicius Marques. 

O escritório de advocacia do ministro presta serviços para a Novonor, antiga Odebrecht, ao mesmo tempo em que a CGU renegocia os acordos de leniência firmados no âmbito da Operação Lava Jato. Em nota, Marques já se manifestou alegando que se afastou das atividades do escritório e que consultou a Comissão sobre a legalidade da situação.

O caso será relatado pelo conselheiro Edson Leonardo Teles. Após o processo de instrução e coleta de provas, a investigação é levada ao plenário da Comissão de Ética para os demais membros decidirem se conduzirão um processo que pode aplicar sanções ao ministro. O posicionamento da CGU é que Vinícius Marques não participa de processos relacionados a Novonor.

A investigação contra o ministro da CGU foi aberta a partir das denúncias de três parlamentares de oposição ao governo do presidente  Lula (PT): o senador Rogério Marinho (PL-RN), o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) e o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). As acusações foram unificadas e estão em fase de análise preliminar.

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