Ditadura de Maduro barra candidatura de outros cinco opositores

A Controladoria da Venezuela, alinhada à ditadura, informou ter inabilitado politicamente mais cinco opositores ao regime – dois prefeitos em exercício e três ex-deputados.

A decisão aumenta a lista já extensa de líderes que perderam seus direitos políticos meses antes do processo eleitoral previsto para 28 de julho, no qual Nicolás Maduro buscará o terceiro mandato.

Nos últimos anos, esse tipo de sanção tem sido praticado de forma sistemática no país e vem atingindo líderes com ampla popularidade, como Maria Corina Machado. Vencedora das primárias da oposição e favorita nas pesquisas, a ex-deputada ficou inelegível para as eleições após acusações de irregularidades administrativas na época em que ela foi deputada, de 2011 a 2014.

Os alvos agora são os prefeitos de El Hatillo, Elias Sayegh, e de Loa Salias, José Antonio Fernández López, e os ex-deputados Tomás Guanipa, Carlos Ocariz, e Juan Carlos Caldera. Todos ficarão  inabilitados por 15 anos, com exceção do último que a sanção durará 12 meses. Eles são correligionários do duas vezes candidato presidencial Henrique Capriles, que também teve seus direitos políticos cassados.

As resoluções que registram as desqualificações são de 16 de abril de 2024, de acordo com o documento publicado pela Controladoria em seu site. Ocariz, Guanipa e Caldera, que junto com Capriles fazem parte do partido Primeiro Justiça (PJ), criticaram as medidas.

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