Fraude Milionária: Hackers desviam R$ 15,2 milhões da União, incluindo R$ 1,2 milhão do TSE

A invasão hacker ao Siafi também afetou o TSE com desvio de R$ 1,2 milhão recursos públicos, como parte de um esquema que subtraiu um total de R$ 15,2 milhões da União. Os fundos, que deveriam ser destinados a uma empresa terceirizada de tecnologia da informação em Brasília, foram indevidamente transferidos para três contas bancárias de diferentes empresas e pessoas físicas. Até o momento, apenas R$ 2 milhões dos R$ 15,2 milhões desviados foram recuperados.

O ataque se concentrou no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), usado por todos os órgãos federais para gerir pagamentos. Do montante total desviado, R$ 14 milhões vieram do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e do próprio TSE. Os recursos eram originalmente destinados ao Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), mas foram interceptados por fraudadores.

Os R$ 1,2 milhão foram alocados para a G4F, outra contratada de TI pelo TSE. Contudo, essa quantia acabou redirecionada para contas que não correspondiam ao fornecedor legítimo.

A suspeita é que dados pessoais como nomes, CPFs, CNPJs e chaves Pix foram fraudulentamente usados para receber os valores desviados através de transferências Pix, que permitem a transferência instantânea de dinheiro.

O TSE confirmou que a investigação do caso está em curso pela Polícia Federal (PF) e que as informações estão sob sigilo.

Suspeita de ataque hacker no sistema de pagamentos do Governo Federal

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