Indígenas marcham até o Palácio do Planalto e põem Lula sob pressão; veja fotos » Conexão Política

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Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

Centenas de manifestantes se dirigiram ao Palácio do Planalto em um ato de insatisfação. O cenário era a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e líderes e representantes de diversas etnias indígenas.

Às 15h desta quinta-feira (26), os manifestantes partiram do Acampamento Terra Livre, uma mobilização organizada pelo movimento indígena no Complexo Cultural Funarte, em direção à Praça dos Três Poderes. Munidos de cartazes exigindo a demarcação de terras e repudiando o marco temporal —que limita a reivindicação de terras ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição—, o grupo se posicionou diante do Planalto em um gesto de resistência e protesto.

A reunião, agendada para discutir demandas indígenas e a questão das demarcações territoriais, ocorreu em meio a crescentes pressões sobre Lula para expandir os processos de demarcação de terras. Embora inicialmente prevista para receber 40 líderes indígenas, apenas 24 compareceram ao encontro.

Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

Entre as entidades representadas estavam a Apoinme (Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo), Arpinsudeste (Articulação dos Povos Indígenas da Região Sudeste), Arpinsul (Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul), Aty Guasu, Comissão Guarani Yryrupa, Conselho Terena e Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira).

Nos bastidores, é dito Lula não foi convidado para participar do Acampamento Terra Livre deste ano, em contraste com sua presença nas edições anteriores em 2022 e 2023. Esse não convite teria sido feito para sinalizar descontentamento.

Além das demandas pela demarcação de terras, os indígenas têm expressado frustração com o anúncio recente do presidente de que apenas duas terras indígenas seriam demarcadas, um número consideravelmente abaixo das expectativas da comunidade. Lula justificou sua decisão, alegando a necessidade de resolver questões prévias, como conflitos com fazendeiros em determinadas regiões.

Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
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Foto Valter Campanato/Agência Brasil.

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