PARLER: REDENÇÃO CONSERVADORA OU ARAPUCA VERMELHA?

Com o advento da internet, o conceito de comunicação interpessoal mudou radicalmente, antes tínhamos o tête-à-tête das conversas, depois evoluímos para as cartas e telegramas, que por sua vez evoluiu para o telefone de Graham Bell, então, nos anos 60, com a Arpenet e suas sucessivas evoluções, chegamos ao que temos hoje em mãos, uma internet global, instantânea, infinita, e que intercomunica todos os habitantes do planeta de forma ao vivo e em cores, um indígena primitivo em sua taba nos confins da selva na América Latina pode se comunicar com qualquer megalópole no continente mais longínquo, algo impensável para gerações passadas.

E na esteira da internet, surgiu as redes sociais, o saudoso Orkut foi um dos precursores, assim como os e-mails, chats, enfim, o mundo se estreitou, e as comunicações interpessoais, que outrora era complicada e difícil, se popularizou e banalizou-se, qualquer pessoa podia agora se comunicar com familiares distantes, amigos longínquos, e fazer novas amizades virtuais se tornou algo corriqueiro.

Também a liberdade de criar, inventar, de postar e interagir foi uma das novidades nas redes sociais, todos ganharam vozes, criaram opiniões, fortaleceram conceitos, criaram conteúdos, se tornaram influenciadores digitais, expondo opiniões e vieses que, até pouco tempo atrás só compartilhavam com poucos amigos em seu círculo restrito de amigos no trabalho, mas agora os expunha para o mundo.

Contudo, essa festa democrática não durou muito tempo, a liberdade que, outrora foi a tônica no início das redes sociais, foi, lenta e sorrateiramente sendo cerceada, e de uma forma velada, conteúdos conservadores (e somente conservadores) foram sendo rechaçados e hostilizados, e evoluiu para a agressividade mais explícita, passando para as denúncias e bloqueios corriqueiros, até a criminalização através de leis maquiavélicas, produzidas por políticos esquerdistas com o intuito de calar e criminalizar os conservadores, numa clara e explícita patrulha ideológica de esquerda, clássica em perseguições que pautaram os regimes de Lenin, Stalin, Mao, Hitler, Pol Pot, Fidel Castro, Maduro e agora, no Brasil, com políticos canalhas, os ministros do STF, e a mídia mainstream, todos em conluio com as pautas globalistas de Soros e companhia, num embate infindo para estrangular os conservadores e seus estilos de vida e conceitos direitistas inofencivos.

A perseguição no Brasil, nos últimos meses se tornou tão escancarada e explícita contra os conservadores que, prisões infundadas e inconstitucionais foram realizadas nos últimos dias, sob o pretexto de se produzir “fake News”, um conceito que não existe no nosso código penal, e sob o pretexto também de uma organização maquiavélica de uma ‘extrema direita’ formada por ‘robôs’, disseminando conteúdos fakes e ameaçando a democracia brasileira, algo surreal, absurdo e, além de utópico, real, muito real. Com isso, muitos youtubers conservadores receberam visitas da Polícia Federal, com mandados de prisão totalmente infundados e manifestamente ilegais, tendo seus computadores, tablets e celulares confiscados, alguns presos, outros cerceados em seus direitos de livre expressão, fossilizado em nossa Constituição Federal no artigo 5º “IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.”, e com isso, todos os nossos direitos de livre expressão e manifestação de pensamento estão sendo tolhidos, a Carta Magna rasgada e defecada pelos ministros do STF, e uma ditadura explícita do pensamento sendo instaurada pelo judiciário, algo nunca visto em toda a nossa história, e olhe que tudo isso não foi fruto daquele presidente que, muitos acusaram no início de ser ditador, nazista, e que instauraria uma ditadura militar depois que fosse eleito, não, Bolsonaro foi, é e sempre será um militante pela liberdade de expressão em toda a sua integralidade.

No que tange às redes sociais, com o recrudescimento da perseguição aos conservadores, com bloqueios, perseguições, desmonetização de vídeos, processos e tolhimento do alcance nos conteúdos, eis que surge um tal de Parler, uma rede social idealizada por John Matze, Formado em Ciências da Computação em 2014 pela Universidade de Denver, nos Estados Unidos, Matze estudou também matemática, negócios e o idioma alemão. Após a graduação, ele chegou a trabalhar como desenvolvedor de sistemas para algumas empresas, incluindo a gigante Amazon.

A tal Parler, considerada hoje um refúgio para os conservadores perseguidos, é uma luz no túnel para fugir da patrulha ideológica esquerdista, e muitos políticos conservadores já abriram contas por lá, como Donald Trump, Bolsonaro, assim como alguns senadores americanos, e com a promessa de não haver tantas restrições e censuras, está havendo um êxodo do Twitter e outras plataformas ortodoxas para o Parler, contudo, será realmente que esta nova plataforma será um oásis para os conservadores continuarem a expor suas ideias de forma ilimitada e sem restrições? Será que, com o passar do tempo, assim como aconteceu com o Facebook, Youtube, Twiiter, o Parler perderá seu escopo de território livre e se renderá ao globalismo, começando a perseguir seus inscritos?

Será realmente que temos total liberdade para falarmos o que quisermos no Parler sem sofrer perseguição ou punições? Bem, numa entrevista, o criador do Parler, John Matze foi indagado sobre tal situação, no que respondeu: “No nosso aplicativo, todos os inscritos têm que fazer um cadastro pelo celular, e caso a pessoa infrinja alguma regra, ou poste algo proibido ou nocivo, terá como ser rastreado pelo celular depois”. E uma luz amarela se acende, não seria basicamente isso que a Lei da Mordaça, o Projeto de Lei nº 2630 de 2020 (Lei da Fake News) tem a intenção de fazer, cadastrar e ter acesso a todos os dados dos usuários para depois, enquadrá-los em crimes, caso alguma postagem se enquadre em alguma ‘fake new’ (ou opinião contrária ao stablishment)?

No mais, sugiro prudência aos conservadores que estão afluindo para o Parler, tenham ponderação e discernimento ao que irão postar por lá, pois nós conservadores somos conhecidos pela maturidade e razoabilidade em detrimento dos esquerdofrênicos, não estou pedindo para nos acovardarmos, jamais, estamos do lado da verdade, e ela sempre prevalecerá, não obstante, sejamos críticos sem perder o bom senso e a razão, não extrapolarmos e chutarmos o pau da barraca, incorrendo em postagens criminosas ou achando que o Parler é terra sem lei, lembram do adágio popular “seguro morreu de velho”?

Pois é, não sabemos qual o real escopo da criação desta rede social, quem realmente está por trás dela, se é uma arapuca para atrair os conservadores e depois enquadrá-los em crimes de opinião, ou se realmente é uma rede social genuinamente conservadora no qual teremos vez e voz. No mais, fica a dica para todos vocês, cuidado, a esquerda é ardilosa e peçonhenta, contudo, sejamos mais sagazes e perspicazes do que ela. Foto extraída da internet Texto by Paulo Cheng

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