A maior arma contra o comunismo é a prosperidade

Após a publicação de uma extensa thread no Twitter mostrando que Bolsonaro está, sim, combatendo o comunismo através do crescimento econômico, houve – claro – algumas reclamações aparentemente condizentes. 

“Aiin, Cuba e Venezuela eram ricas. Não caíram no comunismo? E a China?”

É necessário saber um pouco de história, senão você será levado por narrativas. O caso da China é mais complexo e deixarei para outra oportunidade, com um spoiler: a China não investiu, mas atraiu investimentos de grandes empresas com mão de obra baratíssima (semi-escrava) – na onda da globalização. Mesmo assim, sua economia também vive instabilidades

Cuba, economicamente próspera, tinha Fulgencio Batista governando através de um golpe de estado. Aliou-se à máfia e empresas multinacionais americanas. Suspendeu direitos, gerando repressão. Houve várias manifestações contra ele que foram duramente reprimidas, com mortes.

Ou seja, não se pode dizer que o comunismo cresceu com a riqueza, mas com a repressão e o descontentamento, com o estímulo ao ódio.

Na Venezuela, após o boom de petrodólares (alta do preço) que durou até o início da década de 1980, com grande dependência de renda do petróleo comprado por americanos, havia alto endividamento do Estado – que era o principal empregador na economia venezuelana. 

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