Além do Brasil, Telegram já foi bloqueado em países como China, Cuba e Rússia

O aplicativo Telegrambloqueado no Brasil após pedido da Polícia Federal (PF) e determinação do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes, já passou pela mesma situação em outros países. O aplicativo facilita liberdade de circulação de informações, mesmo quando são notícias falsas, e autoridades oficiais de diversos países têm tido dificuldades em conversar com representantes da empresa. Assim, já foi bloqueado ou sofreu restrições em ao menos outras 12 nações, que variaram as punições quando consideraram que canais ou grupos do aplicativo descumpriam as leis. Alguns governos determinaram o bloqueio do app e assim o mantém; outros o suspenderam, mas passaram permiti-lo posteriormente, e houve quem só proibisse alguns canais.

Na China, por exemplo, o Telegram é proibido desde 2015 para evitar que se organizem manifestações contra o governo comunista. A situação é parecida no Bahrein, onde o app foi banido em 2017, e no Irã, que o bloqueou em 2018, por motivos parecidos. Nesses países, a população ainda consegue ter acesso através de virtual private networks (VPNs), redes privadas sediadas em outros países, onde o aplicativo não foi bloqueado. Entre os países que suspenderam o Telegram temporariamente, estão Rússia (entre maio de 2018 e junho de 2020), Cuba (em julho de 2021), Paquistão (de novembro de 2017 a março de 2018 e em abril de 2021) e Tailândia (outubro de 2020), todos com a intenção de dificultar a organização de protestos contra os governos vigentes.

Últimas Notícias