Divergências internas no Partido Social Liberal (PSL) entre presidente da agremiação e bolsonarista das redes sociais acabam na Justiça Estadual no Tocantins. Avesso a crítica, dirigente partidário, Antônio Jorge Godinho, não poupou nem mesmo correligionário que atuava de graça na campanha do presidente Jair Bolsonaro. Fato talvez inédito no Tocantins, crítica política realizada por aplicativo de mensagens WhastApp sobre a condução partidária e rumos da campanha do presidente Jair Bolsonaro viraram inquérito na Polícia Federal, IPL nº 0020/2019-4. A querela chegou ao Tribunal Regional Eleitoral, em dois processos conexos: 140-58.2018.6.27.0029 e 0000021-63.2019.6.27.0029.

Termo de Audiência ação penal contra bolsonarista do Tocantins

Nesta segunda-feira (21), contudo o poder judiciário, por meio do juizado especial criminal da comarca de Palmas, decidiu anular o processo de queixa-crime contra o bolsonarista, Flávio Mota. Nos autos do processo nº 0011380-90.2019.827.2729, o juiz rejeitou a queixa-crime e determinou o arquivamento da ação penal. Entre as testemunhas de defesa arroladas pelo bolsonarista estavam o ex-candidato a senado, o policial federal Farlei Meyer, rival no pleito eleitoral de 2018 do presidente Antônio Jorge.

Pedido de suspeição de testemunha

No âmbito nacional, a crise é mais grave entre os correligionários, o presidente nacional do partido, Luciano Bivar, com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Após Bivar decidir pedir auditoria nas contas da campanha presidencial de Jair Bolsonaro do ano passado, Bolsonaro e 21 parlamentares – entre eles seu filho o senador Flávio Bolsonaro, pediram a Bivar, a abertura de todas as contas da legenda nos últimos 05 anos. A burocracia partidária e o bolsonarismo não se entendem.

Foto divulgação carreata pró-governo organizada pelos bolsonarista – praça dos Girassóis – Palmas