Bolsonaro relembra esfaqueamento e hastag ‘QuemMandouMatarBolsonaro’ ganha força

Dois anos após ter sido esfaqueado durante um evento de campanha, em Juiz de Fora (MG), o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais, neste domingo, 6, para relembrar o caso.

Em publicação, ele agradeceu aos profissionais da área de saúde envolvidos no seu tratamento. A postagem veio acompanhada de um vídeo do momento em que foi esfaqueado.

“Obrigado aos que oraram e ao Brasil por continuar livre e sendo a terra mais maravilhosa do mundo”, escreveu o presidente.

O tema “#QuemMandouMatarBolsonaro” aparecia, na manhã de domingo, como terceiro assunto mais comentado no Twitter do Brasil.

Apuração do caso

Em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro participava de um ato de campanha em Minas Gerais quando foi atingido por uma facada na barriga. Adélio Bispo de Oliveira foi apontado como o responsável e preso em flagrante.

A Justiça concluiu que Oliveira agiu sozinho e apontou que o agressor sofre de Transtorno Delirante Permanente e que, por isso, seria inimputável. Ele hoje está em um manicômio judiciário.

Há uma terceira investigação da Polícia Federal que tenta encontrar quem estaria arcando com os custos dos advogados que defendem Oliveira. Tentaram, inclusive, quebrar o sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que então era um dos defensores do agressor.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) impediu que o sigilo fosse quebrado, uma vez que representaria violação do estatuto da advocacia, que garante o livre exercício da profissão e o sigilo de informações trocadas entre cliente e defensor.

Questionamentos

O filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro, publicou mensagens de agradecimento nas redes sociais.

“Hoje fazem 2 anos (sic) da tentativa de assassinato de meu pai Jair Bolsonaro. Aquilo que alguns chamam de coincidência, nós chamamos de benção – ou milagre se preferir. Obrigado, Senhor”, escreveu.

Já a deputada federal pelo PSL, Bia Kicis (DF), levantou dúvidas sobre os fatos conhecidos até agora. “Adélio enfiou a faca mas por ordem de quem?”.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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