Organizações sociais receberam R$ 1,8 bilhão em, dois anos no Rio

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O Ministério Público Federal (MPF) aponta que um esquema bilionário de desvios foi montado na Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro no governo de Wilson Witzel.

Segundo as investigações, que levaram ao afastamento de Witzel e a pedidos de prisão preventivas dos envolvidos, as organizações sociais (OSs) contratadas para cuidar das instituições de saúde fluminenses pagavam propinas para poderem participar de um jogo de cartas marcadas.

Com isso, em apenas dois anos de governo, 2019 e 2020, 18 OSs receberam R$ 1,8 bilhão, o que equivale a 56% de todos os recursos disponibilizados à Saúde do Estado por Witzel. O levantamento foi feito pelo jornal O Globo.

De acordo com o MPF, essas organizações têm ligação com grupos de influência que atuavam dentro do Palácio das Laranjeiras, como o do empresário Mário Peixoto e o do pastor Everaldo, líder do PSC, ambos presos.

A forma de se fazer negócio, em geral, muda. Mas, segundo delação premiada do ex-secretário Edmar Santos, comumente era cobrado 5% de propina do valor de cada contrato. Aplicando-se esse percentual ao R$ 1,8 bilhão, é possível prever que pelo menos R$ 90 milhões foram desviados em apenas dois anos.

Outro método identificado pelos procuradores foi o de desviar “restos a pagar” de anos anteriores. Para que um fornecedor recebesse antes de outros, pagava uma espécie de pedágio de 20% sobre o valor a ser quitado.

COMENTÁRIO:

O Rio de Janeiro tem um problema de corrupção que já vem a décadas… sua origem se dá desde Brizola quando proibiu a polícia de subir aos morros. Hoje, essa mesma corrupção se espalhou por todas instituições do estado. Quem se lembra dos 90% do membros do tribunal de contas que foram presos? Vira e mexe um desembargador sofre busca e apreensão. A salvação do Rio passa diretamente por Brasília, que está precisando de uma força tarefa ligado a algum ministro do STF sem ideologia política (coisa difícil), que venha a investigar os magistrados, advogados e ministério público estadual.

Só assim para poder salvar o Rio da desgraça! Lamentável

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