Em Natal Lula foi xingado, disse que ajudou sequestradores e Alckmin foi vaiado

A passagem Lula por alguns Estados do Nordeste, esta semana, não pode ser incluída entre os êxitos do ex-presidente que cumpriu condenação, em regime fechado, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Na região onde institutos de pesquisa apontam sua supremacia nas intenções de voto, o ex-presidiário passou maus bocados. Caso de Maceió, onde meia dúzia de admiradores na porta do Hotel Jatiúca em nada lembravam os tempos de glória e multidões.

Para circular nas ruas da capital de Alagoas, mesmo em carro blindado e seguranças particulares armados até com metralhadoras de uso exclusivo do Exército, foram vistas uma dezena de viaturas policiais em sua escolta, por ordem do governo do Estado, cujos políticos o apoiam. E servidores ocupantes de cargos comissionados garantiram número em sua aparição.

Porém, quem teve acesso ao Centro de Convenções, onde o pré-candidato falaria, foi obrigado a fazer cadastro por “razões de segurança”, confirmando os temores do petista em sair às ruas e manter contato direto com o eleitor e não apenas com militantes.

Em sua aparição, talvez pela condição de ex-presidiário, o petista não pareceu constrangido ao confessar haver pediu ao então presidente Fernando Henrique Cardoso para libertar os bandidos que sequestraram o empresário Abílio Diniz, durante sua campanha presidencial de 1989. Na ocasião, Lula e os petistas negaram qualquer relação com o crime, apesar da filiação dos sequestradores presos ao PT.

O ex-presidente chamou os bandidos de “jovens” e contou que também buscou ajuda do seu aliado Renan Calheiros, na época ministro da Justiça.

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